Editorial Folha de São Paulo
Educação paulista
É, sem dúvida, auspiciosa a mobilização do governo de São Paulo
com vistas a elevar o padrão do ensino público do Estado nos próximos
20 anos.
Em cerimônia realizada anteontem, o governador Geraldo Alckmin anunciou os compromissos de sua administração com um amplo programa para a área, cuja meta é colocar o sistema educacional paulista entre os 25 melhores do mundo até 2030.
Hoje, o Estado, numa simulação, estaria na 53ª posição -a mesma do Brasil- entre 65 países avaliados pelo teste internacional Pisa.
O projeto, intitulado "Educação - Compromisso de São Paulo", prevê iniciativas que vão do aperfeiçoamento de currículos à qualificação profissional do magistério.
Anuncia-se um novo modelo de escola para o ensino médio, com aumento da jornada estudantil, ampliação de algumas disciplinas e regime de dedicação integral por parte dos professores.
Para o conjunto dos docentes, promete-se um plano de carreira que deverá propiciar promoções salariais por meio de avanços na formação profissional e premiações baseadas no mérito.
A ideia é que o magistério paulatinamente se torne uma das carreiras mais bem remuneradas do Estado -segundo cálculos do governo, em duas décadas, um iniciante, a depender das circunstâncias, receberia cerca de R$ 9.400, em valores atuais.
No intuito de enfrentar as assimetrias presentes na rede pública, serão monitoradas as mais de 1.200 unidades avaliadas como "vulneráveis" do ponto de vista econômico, da infraestrutura e da aprendizagem.
Por fim, a intenção do governo é atrair a participação de famílias, empresas, sindicatos e outras entidades da sociedade civil no esforço de recuperação e aperfeiçoamento do ensino.
São intenções elogiáveis, num Estado que, sendo o mais rico da Federação, situa-se na média nacional em rankings de desempenho. Investir na melhoria da educação é hoje, ademais, uma recomendação que encabeça a agenda de dez entre dez analistas preocupados com o futuro do Brasil.
O que fará a diferença não é, portanto, a mera eleição do tema como prioridade, mas a consecução dos objetivos anunciados. O fato de que sejam "arrojadíssimos", como disse o secretário da Educação, apenas reforça a importância de a sociedade, nos próximos anos, acompanhar seu cumprimento.
Em cerimônia realizada anteontem, o governador Geraldo Alckmin anunciou os compromissos de sua administração com um amplo programa para a área, cuja meta é colocar o sistema educacional paulista entre os 25 melhores do mundo até 2030.
Hoje, o Estado, numa simulação, estaria na 53ª posição -a mesma do Brasil- entre 65 países avaliados pelo teste internacional Pisa.
O projeto, intitulado "Educação - Compromisso de São Paulo", prevê iniciativas que vão do aperfeiçoamento de currículos à qualificação profissional do magistério.
Anuncia-se um novo modelo de escola para o ensino médio, com aumento da jornada estudantil, ampliação de algumas disciplinas e regime de dedicação integral por parte dos professores.
Para o conjunto dos docentes, promete-se um plano de carreira que deverá propiciar promoções salariais por meio de avanços na formação profissional e premiações baseadas no mérito.
A ideia é que o magistério paulatinamente se torne uma das carreiras mais bem remuneradas do Estado -segundo cálculos do governo, em duas décadas, um iniciante, a depender das circunstâncias, receberia cerca de R$ 9.400, em valores atuais.
No intuito de enfrentar as assimetrias presentes na rede pública, serão monitoradas as mais de 1.200 unidades avaliadas como "vulneráveis" do ponto de vista econômico, da infraestrutura e da aprendizagem.
Por fim, a intenção do governo é atrair a participação de famílias, empresas, sindicatos e outras entidades da sociedade civil no esforço de recuperação e aperfeiçoamento do ensino.
São intenções elogiáveis, num Estado que, sendo o mais rico da Federação, situa-se na média nacional em rankings de desempenho. Investir na melhoria da educação é hoje, ademais, uma recomendação que encabeça a agenda de dez entre dez analistas preocupados com o futuro do Brasil.
O que fará a diferença não é, portanto, a mera eleição do tema como prioridade, mas a consecução dos objetivos anunciados. O fato de que sejam "arrojadíssimos", como disse o secretário da Educação, apenas reforça a importância de a sociedade, nos próximos anos, acompanhar seu cumprimento.
fonte: Conteúdo Livre
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