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Leandro Grass (PV-DF) - Candidato ao GDF.




O Deputado Distrital,  professor e sociólogo,   Leandro Grass (PV-DF) é uma daquelas surpresas. Sua bela trajetória profissional o levou naturalmente a CLDF, coroando uma carreira de êxito.

Leandro Grass é um político que segue a mesma postura ética de Reguffe e um discurso semelhante quanto à racionalidade no trato com o dinheiro público. Além do mais, não há nenhuma mácula em sua trajetória.

No entanto, tal qual a Senadora Leila Barros (PDF-DF), está se preparando para o pleito de 2026, é um fato. Talvez uma vaga de Senador, ou talvez acredite mesmo que tem possibilidades de desbancar o atual governador e ocupar a vaga de Governador do DF entre. Quero acreditar na primeira opção;


Por Roner Gama

SÁUVAS E O PRESIDENCIALISMO DE COALIZAÇÃO

 

Esse tal de presidencialismo de coalizão, termo trazido há mais de 30 anos à realidade do Brasil com a obra, de  mesmo nome, escrita pelo sociólogo  Sérgio Abranches, vai, a cada governo e a cada legislatura que chega, adquirindo uma versão própria, porém,sempre mais nefasta que a anterior, tornando débil nossa democracia, graça a um processo indecente de apropriação do Estado pelas elites políticas.

Em toda e qualquer lista dos principais problemas nacionais que seja elaborada, contendo as causas principais de nossas seguidas crises institucionais, deverá constar o presidencialismo de coalizão. E por uma razão simples e que remonta ao período da redemocratização do país: o açambarcamento da máquina do Estado por parte das lideranças dos principais partidos, em nome de algo vago como apoio, é , em suma o principal objetivo de nove em cada 10 legendas partidárias com assento no Congresso.



Não há, como em outros países, um ideário de Estado a ser implementado ou discutido em nome da nação, mas uma ideia precisa e argentária das protencialidades práticas que cada apoio imediato representa e pode render. Fosse visto ou interpretado comme it faut, pela letra fria da lei, sob a tenência de juízes realmente probos, o mecanismo perverso do presidencialismo de coalizão seria facilmente considerado em nossa legislação um crime capaz de perfazer todo o Código Penal, incluindo, além do próprio e de A a Z, os códigos civil e de Defesa do Consumidor, resvalando, ainda para a antiga Lei de Segurança Nacional, já revogada.

Um bom magistrado, capaz de enxergar no mecanismo do presidencialismo de coalizão um atentado múltiplo à democracia, ao Estado e à nação, facilmente encontraria respaldo legal para condenar esses meliantes políticos, que fazem  de representação um meio para enriquecimento ilícito a penas de reclusão superiores a um século.

O abalo reiterado à harmonia e ao equilíbrio institucional vindo por esse mecanismo que, nas últimas décadas, tem trazido prejuízos incalculáveis ao país e à sociedade, e sobrevive não apenas pela desfaçatez como é encarado pelas elites políticas, com beneplácito do judiciário, mas, sobretudo, porque é azeitado , centavo  por centavo , por uma das mais altas cargas tributárias do planeta. É esse o combustível principal que permite a perpetuação  desse modelo gerador de corrupção, clientelismo, politização judicial e de seu oposto, representado pela judicialização da política.

A exacerbação dessa mecânica, como temos assistido com as exigências de fundos astronômicos partidários e eleitorais  e com as emendas do relator, dentro do chamado RP9 ou emendas secretas, dá um tom desse que é o mais daninho dos modelos, responsável pela dilapidação do Estado e de sua democracia, com conseqüências diretas na inflação, no desemprego , na fome , na violência, na mortandade da população sem atendimento médico e em uma infinidade de outras pragas a correr o país pelas beiradas.

Vale aqui o que foi dito com relação às saúvas: ou o Brasil, no caso os brasileiros, acaba com o presidencialismo de coalização, ou ele acaba com o Brasil.

Publicado no CB de 27 de novembro de 2021, Caderno Opinião, coluna “Visto, lido e ouvido”, p.11. Por Circe Cunha.

A INESPERADA RELAÇÃO ENTRE O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO E O CENTRÃO.



Necessário se faz um olhar independente sobre a aproximação de Bolsonoro com o chamado Centrão. Não se governa sozinho, fato, salvo se estivermos em uma ditadura. Bolsonaro emplacou ao longo desse um ano e cinco meses de governo a figura do Mito. Comprou briga com os três poderes da República e mais 27 governadores. Comprou briga até com a China. Só não comprou briga com seus filhos e a esposa. 

A tendência, obviamente é o isolamento Político. Agora, diante de uma inesperada epidemia, das graves denuncias do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, e mais 20 pedidos de Impeachment protocolados na Câmara, o ex-mito, agora de fato o Presidente Político Jair Messias Bolsonaro, viu-se na obrigação de garantir sua sobrevivência política até 2022. Essa aproximação não significa que está corrompido ou que vai participar de falcatruas, como interpretam alguns ineptos. Significa ter que compartilhar com o Legislativo, poder legítimo republicano, a governabilidade. Isso é salutar.

 Os doentes pela pandemia que se instalou no país, e os milhões de desempregados querem uma solução para seus problemas, independente de onde venham tais soluções, seja do Presidente da República, sejam dos governos Estaduais, do Legislativo ou mesmo do Judiciário. Para o cidadão comum, tais disputas significam apenas que ele, o eleitor sem rosto, está ou será esquecido ao longo das intermináveis crises políticas que se sucedem. 

Por Roner Gama.

J.K, UM IDEAL QUE SE CONCRETIZOU.


Imagens disponíveis em http://www.projetomemoria.art.br/JK/indice/indice02.html

FESTA DOS 50 ANOS.

Olha, emocionei-me quando vi aquela multidão na esplanada dos ministérios prestigiando a festa dos 50 anos de Brasília.Jamais poderia imaginar que depois de tantos escândalos as pessoas conseguiriam distinguir uma coisa da outra:BRASÍLIA SOMOS NÓS,PESSOAS HONESTAS E TRABALHADORAS QUE A FAZEM,A REALIZAM, A CONCRETIZAM. 




















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