Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
Tem lágrimas de sangue na agonia!
Mariza interpretando o belo poema.