TRABALHOS DE CONSULTORIA PARA IMPLANTAÇÃO DE PRODUTOS OU SERVIÇOS/CONSULTING WORKS FOR THE IMPLEMENTATION OF PRODUCTS OR SERVICES
Marcadores: ANÁLISE DO DISCURSO , portugal , sociedade
Minha Luisa Gama, 15 aninhos
Esse ano de 2020 minha filha primogênita
completou 15 anos de idade. Ah...nem sei o que dizer quando olho para essa
adolescente já maior que o pai.
Como foi bom acompanhar seu desenvolvimento.
Lembro do primeiro sorriso ainda no carrinho de bebê. Os primeiros passinhos no
corredor, os dentinhos de leite. Levar você para escola a pé era minha
diversão.
Hoje, quase uma mulher formada, cheia de sonhos,
alegre e idealizadora. O que posso dizer como pai é que amo muito você minha filhota.
Deixo esse lindo poema, minha princesa, para que
se lembre do quanto papai te ama:
"When you see me passing,
It ought to make you proud.
I say,
It’s in the click of my heels,
The bend of my hair,
the palm of my hand,
The need for my care.
’Cause I’m a woman
Phenomenally.
Phenomenal woman,
That’s me.”
MAYA
ANGELOU, PHENOMENAL WOMAN
Por Roner Gama, o papai coruja.
Marcadores: comportamento , Cultura , sociedade
LIVES PARA A ALMA, LIVES DE APRENDIZADO, LIVES DE CANÇÃO, LIVES DE HUMOR...sugestões para a quarentena
A tecnologia da informação é algo fascinante.
Fico imaginando o que seria do mundo hoje sem as alternativas de comunicação de
informação que temos disponíveis à mão, literalmente, nesse período de
isolamento social. Seguem algumas sugestões de lives e canais para relaxar,
aprender, ou simplesmente ouvir uma boa música:
A INESPERADA RELAÇÃO ENTRE O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO E O CENTRÃO.
Necessário se faz um olhar independente sobre a aproximação de Bolsonoro com o chamado Centrão. Não se governa sozinho, fato, salvo se estivermos em uma ditadura. Bolsonaro emplacou ao longo desse um ano e cinco meses de governo a figura do Mito. Comprou briga com os três poderes da República e mais 27 governadores. Comprou briga até com a China. Só não comprou briga com seus filhos e a esposa.
A tendência, obviamente é o isolamento Político. Agora, diante de uma inesperada epidemia, das graves denuncias do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, e mais 20 pedidos de Impeachment protocolados na Câmara, o ex-mito, agora de fato o Presidente Político Jair Messias Bolsonaro, viu-se na obrigação de garantir sua sobrevivência política até 2022. Essa aproximação não significa que está corrompido ou que vai participar de falcatruas, como interpretam alguns ineptos. Significa ter que compartilhar com o Legislativo, poder legítimo republicano, a governabilidade. Isso é salutar.
Os doentes pela pandemia que se instalou no país, e os milhões de desempregados querem uma solução para seus problemas, independente de onde venham tais soluções, seja do Presidente da República, sejam dos governos Estaduais, do Legislativo ou mesmo do Judiciário. Para o cidadão comum, tais disputas significam apenas que ele, o eleitor sem rosto, está ou será esquecido ao longo das intermináveis crises políticas que se sucedem.
Por Roner Gama.
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O MITO E O POLÍTICO BOLSONARO
A atual crise de pandemia, atrelada a crise econômica e social que vai se instalando exige que tenhamos um presidente político, o que não quer dizer que será corrupto ou coisa semelhante. Político aqui é no sentido de articular as forças políticas da República para um bem comum, o combate à Pandemia, a retomada do crescimento. Político faz o que tem que ser feito, política.
Acompanhando debates nas
redes sociais, é perceptível que o eleitorado mais aguerrido do presidente da
República não consegue distinguir o MITO, personagem criado para o período
eleitoral, e o político JAIR MESSIAS BOLSONARO.
O MITO é uma ficção que
colou em um eleitorado cansado das mazelas petistas e da sucessivos escândalos de
corrupção. Bolsaro passou incólume ao longo de seus 28 anos como parlamentar.
Nada foi encontrado que desabonasse sua conduta. Podia emparedar seus
adversários sem temor do contraponto, pois seu telhado não era de vidro. O MITO
colou, passou pelas urnas e hoje governa o país. Observação: governa para TODOS
os mais de 200 milhões de brasileiros, e não somente para seu eleitorado, ao
menos deveria ser assim.
Eleito presidente, é hora
de governar, fazer política de fato. Nesses momentos as coisas se tornaram um
tanto confusas, pois o MITO, personagem, pareceu se sobressair mais que o
político BOLSONARO. Mas só enquanto foi conveniente. Agora, diante de uma crise
global e que acertou em cheio a retomada do crescimento, emerge o político, o
que tem sido difícil digerir por seus apoiadores.
A atual crise de
pandemia, atrelada a crise econômica e social que vai se instalando exige que
tenhamos um presidente político, o que não quer dizer que será corrupto ou
coisa semelhante. Político aqui é no sentido de articular as forças políticas
da República para um bem comum, o combate à Pandemia, a retomada do
crescimento. Político faz o que tem que ser feito, política.
Bolsonaro já percebeu que
precisa tirar a roupa do personagem, e começar a atuar como político que sempre
foi. Os sinais são claros, a demissão de Mandeta, aproximação com Roberto Jeferson (PTB), aproximação
com o Governador do DF Ibaneiz (MDB) e com o centrão. As eleições para troca do
comando da Câmara serão em janeiro de 2021. O presidente precisa emplacar
alguém que esteja alinhado com o palácio do planalto, para tanto, terá que
articular uma base aliada. Como MITO,
jamais conseguirá, como político, quem sabe.
Por Roner Gama
A VONTADE DE PODER DA SANTÍSSIMA TRINDADE BOLSONARIANA E A CRUZADA CONTRA OS MENSAGEIROS DO COVID-19*.
Há um cálculo na jogada da Santíssima Trindade (Pai, Filho e as Fakenews). A retórica libertária antissistema – “não tô nem aí”– substitui a condução política “impura”do Estado por um comando missionário “puro” da nação. Em vez de agir como governante, age intencionalmente como um mártir destemido, independente e visionário, o ELEITO, que vive o RITO do sacrifício público das desmoralizações, xingamentos e panelaços dos eleitores para se fazer MITO.
“Ser (do) contra” o seu próprio governo é uma tática para obter um poder virtuoso acima da política corruptora da “boa ordem, da boa moral, dos bons costumes”. Um jogo do ganha ou ganha de qualquer modo. Ele é a unidade na revolta: um artilheiro solitário do exército “contra tudo que tá aí”, contra si mesmo se preciso manipular for. Um artilheiro, com a língua feito mira giratória, que precisa ser perseguido por todos e injustiçado pelos seus. É assim que ele ganha novas adesões. Apresenta-se como a Grande Vítima que serve de saco de pancadas no lugar do povo simples, ordeiro e trabalhador porque é o seu Grande Irmão: aquele que apanha no seu lugar para te defender e, com isso, ter o privilégio de ser sempre o primeiro a bater em você. Ele é o combatente que, ao sobreviver a agonia de ser traído por dentro, tem a missão heroica de denunciar tudo, todos, ele mesmo. Ele, o (des)político (des)comprometido que faz e desfaz o que não fez para despolitizar o rebanho, provocando um estado de susto que alerta suas ovelhas contra as tramoias dos outros, as raposas da política. Os outros tem ideologia, ele tem a verdade revelada.
A unidade é ele, o profeta que cura o rebanho e o chefe tribal que leva a Terra sem Males. A unidade do pensamento único, totalitário-afetivo que faz crer que os ELEITORES são especiais porque foram por ele ELEITOS quando aceitaram o chamado da cruzada moral libertadora em seus corações. Foram escolhidos para viverem a sina do rebanho imunizado que reconhece a sua desigualdade como “natural” e aceita as perdas de direitos como o preço a ser pago para seguir glorioso na sanha da travessia fantasiosa para a terra prometida. Foram escolhidos para viverem diariamente as batalhas apocalípticas do juízo final porque estão curados pela palavra (des)ideologizadora.
Agora, a batalha é contra o COVID e seu exército de mensageiros e devotos (STF, parlamentares, governadores, prefeitos, ministros tomados pelos demônios da OMS, mídias, esquerdistas, etc.) para salvar vida: a vida política dele que foi eleito presidente.
*Por Jacqueline Muniz, Antropóloga. 01/04/2020
A retórica libertária antissistema – “não tô nem aí”– substitui a condução política “impura”do Estado por um comando missionário “puro” da nação
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